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Brasil faminto

A antropofagia se reconfigura a cada época, mas mantém a sua essência elementar. Perpassa por todos os coletivismos, todos os individualismos. Visando um único fim. Sem fim. A alegria é a prova dos nove. Contra o que se lutava antes que ainda não deixou de ser pauta? E o que nunca se lutou, mas se pode inserir no movimento por se identificar com os demais pontos que ele se voltou contra? Bom, sobre a primeira pergunta, já se tem uma possível resposta: ainda não temos gramática, ou melhor, temos, mas não a reconhecem. As realizações linguísticas de nossa língua cada vez mais se diferem da portuguesa e ainda carregamos o seu nome. Para Marcos Bagno, a união linguística entre os países lusófonos é uma forma de perpetuar esse aspecto neocolonialista, uma espécie de “saudosismo imperial”. O indivíduo autônomo e explorador (leia-se desbravador) de suas terras, o único explorador possível, por ser seu legítimo dono, torna-se vítima de um sistema que explora (no sentido maquiavélico da palavra...

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